sábado, 31 de dezembro de 2011

Sondas da Nasa entrarão na órbita lunar no Ano Novo



Missão Grail começará a estudar a gravidade da Lua na noite do dia 31 de dezembro

iG São Paulo | 30/12/2011 17:30

Foto: Nasa

Ilustração mostra como as sondas Grail vão mapear a gravidade lunar
As duas sondas de prospecção espacial da missão Grail (acrônimo em inglês para Laboratório de Recuperação de Gravidade e Interior) chegarão no Ano Novo à órbita da Lua, de onde explorarão o interior do satélite, de acordo com a agência espacial americana.

A primeira sonda, a Grail-A, começará a orbitar a Lua às 19h21 de Brasília de 31 de dezembro, seguida pela Grail-B, que fará o mesmo em 1 de janeiro em torno de 22H05 GMT (20H05 de Brasília), informou a Nasa em um comunicado. Elas acionarão seus foguetes para diminuir a velocidade de modo que fiquem submetida à gravidade da Lua a 56 quilômetros da superfície lunar.

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"Embora desde a década de 1970 tenhamos enviados mais de uma centena de missões à Lua, inclusive duas nas quais os astronautas caminharam sobre sua superfície, a verdade é que há muitas coisas que não sabemos sobre a Lua", disse em teleconferência de imprensa Maria Zuber, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e pesquisadora-chefe do programa GRAIL.

As duas sondas, que possuem o tamanho de uma máquina de lavar e foram avaliadas em 500 milhões de dólares cada, foram lançadas no dia 10 de setembro. As duas sondas levaram três meses para percorrer os quase quatro milhões de quilômetros que separam a Terra da Lua, sendo que o trajeto normal tripulado leva em torno de três dias para chegar ao satélite. A trajetória maior, além de cortar custos por usar um foguete menos potente, permitiu aos cientistas testar os dispositivos das sondas.

Grail-A e Grail-B traçarão um mapa da gravidade da Lua medindo os efeitos desta força sobre suas trajetórias orbitais. "Entre as muitas coisas que não sabemos sobre a Lua é por que o lado oculto é tão diferente do lado visível", declarou Zuber referindo-se ao hemisfério lunar que não pode ser visto da Terra. "A resposta deve estar no interior da Lua", acrescentou a pesquisadora, explicando que a missão de estudo começará em março e deve durar 82 dias, embora os cientistas tenham pedido à Nasa que a estenda até dezembro.

A missão não está restrita aos cientistas e acadêmicos: cada uma das sondas Grail, impulsionadas por energia solar, está equipada com quatro câmaras que serão operadas por grupos de estudantes de nível médio. "Mais de 2.100 escolas em todo o país se registraram para este programa", comentou Zuber.

A Nasa chamou a missão Grail como "uma viagem ao centro da Lua" já que a medição da força de gravidade permitirá a construção de "mapas" de cem a mil vezes mais precisos sobre o interior de satélite que os obtidos até agora.

Durante a missão, as sondas orbitarão a uma distância, uma da outra, de 200 quilômetros e, segundo os cientistas, as mudanças regionais na gravidade lunar farão com que diminuam ou aumentem levemente sua velocidade. Isto, por sua vez, modificará a distância que as separa e os sinais de rádio transmitidos pelas sondas medirão as variações menores.

Desta forma, os pesquisadores poderão criar mapas do campo de gravidade. Com esses dados, os cientistas poderão deduzir o que há debaixo da superfície lunar com suas montanhas e crateras, e poderiam entender melhor por que o lado oculto da Lua é mais abrupto que o lado visto desde a Terra.

Outro dos mistérios que a missão poderá revelar, segundo Zuber, é se a Terra teve em outro tempo uma segunda lua menor. Há astrônomos que acreditam que algumas das marcas na superfície da Lua são resultado de uma colisão com um satélite menor.

(Com informações da EFE e AFP)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011


Nasa divulga que planeta 'parecido com a Terra' é primeiro habitável

Redação SRZD | Ciência e Saúde | 05/12/2011 17h45
Foto: Divulgação
A agência espacial Nasa anunciou nesta segunda-feira a descoberta do primeiro planeta habitável fora do nosso Sistema Solar. O corpo foi encontrado durante as buscas por corpos similares à Terra, em uma região habitável de um outro sistema descoberto pelo potente telescópio Kepler. De acordo com pesquisadores, o fato de estar em um sistema solar indica grande possibilidade de também haver água no planeta, possibilitando vida.
O planeta, chamado de Kepler 22b, é o primeiro exoplaneta indicado pela Nasa como apto para abrigar vida. Até agora, é também o menor já encontrado em uma região habitável de um sistema com estrela similar ao Sol. Ainda assim, ele tem cerca de 2,4 vezes o raio da Terra.
Outro dado importante é de que a temperatura média do corpo é de 22 graus, confirmando a possibilidade de vida. Ainda assim, os cientistas ainda não puderam dar certeza sobre o composição do novo globo (se há predominância de rochas, gases ou líquidos).
Para um dos cientistas do programa Kepler, Douglas Hudgins, a descoberta recente é um "grande marco" para as pesquisas que buscam um planeta similar a Terra.
O telescópio tem a capacidade de registrar o brilho emitido por mais de 150 mil estrelas. O processo de descoberta ocorre quando um dos planetas passa em frente às luzes emitidas. O Kepler registra a variação de brilho, tornando possível verificar tamanho e formato do astro. Ainda assim, é necessário que o corpo passe pelo menos três vezes pelo campo indicado.
Kepler-22b está a 600 anos-luz de distância da Terra e leva 290 dias terrestres para completar uma volta ao redor da estrela do sistema.
De acordo com a Nasa, outros corpos de similaridade com a Terra teriam sido indicados por pesquisas anteriores, porém a existência destes planetas habitáveis nunca chegou a poder ser confirmada. Além disso, estruturas de tamanho parecido com o do nosso planeta foram encontradas, mas estas não teriam condições propícias para abrigar vida como a entendemos.

Comentários (3)

Isso evita spams e mensagens automáticas.
Roberto
05/12/2011 19:56:29
Impressionante a capacidade que esses telescópios tem de nos mostrar pontos longíncuos do universo. O Hubble se aposentando nos mostrou maravilhas, agora é a vez do Kepler. Se há vida ou não fora do nosso mundinho, só num futuro talvez ainda bem distante, poderemos saber...
Harold
05/12/2011 18:54:23
Tudo muito lindo e perfeito......mas.... 600 mil ano-luz é "chão que não acaba mais", humanamente inatíngivel ! ( 1 ano-luz tem cerca de 9,5 trilhões de quilômetros).
MARIO
05/12/2011 18:54:15
Eu acredito muito que exista vida fora da terra, seria impossivel dada as possibilidade pela infinidade de possibilidade que existe no universo, mas acho que é inutiu saber se existe vida fora da terra, pois jamais iremos ver estes seres, portanto acho que deveria gastar menos dinheiro pra este propósito, deveria gastar este dinheiro com os seres da terra que estão morrendo de fome e sem infra estrutura, resumindo é um tratamento desumando.

domingo, 20 de novembro de 2011


NASA cria mapa de alta resolução da Lua

Sonda da agência espacial ajuda na criação de mapa topográfico inédito

por Redação Galileu

Editora Globo
Sonda da agência espacial ajuda na criação de mapa topográfico inédito// Crédito: NASA

Astrônomos da Universidade Estadual do Arizona, em parceria com a NASA, desenvolveram o mais detalhado mapa topográfico da Lua feito até agora. A imagem mostra a superfície lunar e usa diferentes cores para representar a elevação de pequenas montanhas e a profundidade de crateras. As partes mais altas estão em branco, seguidas pelas em vermelho, laranja, verde, azul e, nas fendas mais profundas, violeta.

Para fazer o mapa, os cientistas usaram uma câmera acoplada no Orbitador de Reconhecimento Lunar, uma nave não tripulada enviada pela NASA para pesquisar a Lua em 2009. A pequena câmera – que cabe na palma da mão – consegue mapear toda a superfície do satélite em um mês e gerar imagens de alta-resolução, numa escala de 100 metros por pixel. Como a cada mês a iluminação da Lua é diferente, o mapa foi desenvolvido ao comparar as imagens capturadas pela câmera durante um ano.

No entanto, a luz do sol dificilmente atinge os pólos lunares, deixando a região escura e difícil de ser captada pela câmera. Para contornar o problema, os cientistas mediram esses locais usando um altímetro-laser, aparato que dispara raios na superfície lunar e mede sua elevação conforme esses raios são refletidos.

Segundo os pesquisadores envolvidos, esse mapa era há muito tempo aguardado pelos cientistas que estudam a Lua, e podem ajudar a entender sua formação e a planejar futuras missões ao satélite.

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domingo, 30 de outubro de 2011

Em missão da Nasa, Júpiter ajudará a revelar origens da vida no Sistema Solar

REPUBLICAÇÃO:

SEXTA-FEIRA, 5 DE AGOSTO DE 2011


Em missão da Nasa, Júpiter ajudará a revelar origens da vida no Sistema Solar



O estudo sobre Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, ajudará a revelar as origens do grupo planetário graças à missão Juno da Nasa - agência espacial americana -, que parte nesta sexta-feira a uma viagem de cinco anos que tem como meta surpreender não só com respostas, mas com descobertas inesperadas.
A missão Juno é a segunda missão eleita sob o plano "Novas Fronteiras", um programa misto entre a Nasa e o setor privado, centrado em um projeto para a prospecção do Sistema Solar com um orçamento de US$ 1 bilhão.
Juno, a deusa da maternidade e protetora das mulheres na mitologia romana, partirá ao encontro de seu marido Júpiter, a principal deidade do panteão romano, a bordo do foguete Atlas V a partir do Centro Espacial Kennedy da Nasa, em Cabo Canaveral (Flórida), na busca de respostas científicas.
Em entrevista à Agência Efe, Adriana Ocampo, da divisão de Ciências Planetárias da Nasa e responsável pela missão, indica que, entre as incógnitas que se deseja desvendar, está o papel exercido por Júpiter na evolução e na origem do Sistema Solar e da Terra.
Este planeta de grandes dimensões tem um grande campo magnético que atuou como barreira para impedir que as moléculas dispersas no Universo no princípio de sua história ficassem de fora do Sistema Solar e permitissem o surgimento de vida.
Seu campo gravitacional conseguiu apanhar as moléculas de hidrogênio e oxigênio com as quais se forma a água, ingredientes fundamentais que proporcionaram o desenvolvimento dos oceanos e da atmosfera da Terra, que criaram as condições necessárias para a vida.
"Em vez de ter sido totalmente árida, como teria sido se não tivesse tido moléculas de água e atmosfera, lhe deu a oportunidade de poder capturar essas moléculas levianas", indica Ocampo. Segundo ela, a pergunta que fica pendente para a missão Juno é "por que na Terra surgiu a vida como a concebemos, e não em outros planetas".
"Sabemos que, para a vida, são necessários pelo menos três ingredientes: matéria orgânica, água líquida e uma fonte de energia", como aconteceu na Terra, "mas há outros lugares em nosso Sistema Solar que possam ter tido ou estão tendo essa combinação, o que torna esta missão especialmente interessante", explica a responsável.
Já é conhecida a composição gasosa de Júpiter, principalmente de hidrogênio e hélio, mas a comunidade científica não sabe onde começa o núcleo e se tem uma parte sólida, dúvida que buscarão desvendar com a missão Juno.
Outro dos objetivos é analisar as mudanças climáticas de Júpiter e o impacto que elas têm para a Terra. Desde o século XVII os cientistas observaram a "grande mancha vermelha" de Júpiter, uma tempestade cuja área é duas ou três vezes o tamanho da terrestre e que permanece no planeta há mais de 300 anos.
"Não conhecemos o mecanismo que faz com que uma tempestade dure centenas de anos. Se pudermos entender o sistema climático tão complexo de Júpiter, também vamos poder entender o sistema climático de nosso planeta e, talvez, prever com melhor precisão ciclones e furacões", assinala Ocampo.
Ela destaca que o campo magnético de Júpiter é tão forte que, "se fosse maior, teria sido uma estrela, não um planeta, e nosso Sistema Solar teria sido binário", ou seja, teria duas estrelas. "Mas não chegou a ter a massa suficiente para surgir como uma estrela".
Depois de mais de seis anos de preparação, a missão Juno partirá nesta sexta-feira e Ocampo considera que, tanto para ela, como para a equipe de 250 pessoas que trabalha na missão, é muito gratificante, já que "se conseguiu fazê-la ao custo atribuído e no tempo determinado".
Quando chegar a seu destino em 2016, Juno dará 33 voltas pela órbita de Júpiter para tentar responder algumas dessas perguntas. "Tenho certeza de que haverá muitas descobertas que não esperávamos", salienta a cientista.
EFE

domingo, 28 de agosto de 2011

Cientistas descobrem planeta de diamante a 4.000 anos-luz da Terra

WASHINGTON, EUA — Um brilho no céu chamou a atenção dos astrônomos, que documentaram o que acreditam ser o primeiro pequeno planeta feito de diamantes, a cerca de 4.000 anos-luz de distância da Terra, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira.

A descoberta dessa pequena jóia, com grande velocidade de rotação e que possui mais massa do que o gigante gasoso Júpiter, foi feita por uma equipe internacional de pesquisadores que publicaram seus achados na revista Science.

O planeta de diamante já foi uma estrela maior, mas agora é uma anã branca, já que perdeu a maior parte de sua matéria o pulsar, uma pequena estrela de nêutron de cerca de 20 km de diâmetro, que a orbita.

Uma anã branca é o que resta depois que uma estrela como o Sol esgota a maior parte de sua energia, enquanto um pulsar é uma estrela de nêutrons com um intenso campo magnético que envia pulsos de alta radiação que aparecem como se fossem luzes piscando.

Acredita-se que o planeta tenha cerca de 60 mil km de diâmetro, ou cerca de cinco vezes o diâmetro da Terra, e orbita o pulsar a cada duas horas e 10 minutos.

"Este remanescente deve ser em grande parte de carbono e oxigênio, porque uma estrela feita de elementos mais leves, como hidrogênio e hélio, seria grande demais para caber nos tempos de órbita medidos", explicou o pesquisador Michael Keith.

Os astrônomos detectaram o estranho casal com o radiotelescópio Parkes, do Australian Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization (CSIRO).

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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Em missão da Nasa, Júpiter ajudará a revelar origens da vida no Sistema Solar




O estudo sobre Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, ajudará a revelar as origens do grupo planetário graças à missão Juno da Nasa - agência espacial americana -, que parte nesta sexta-feira a uma viagem de cinco anos que tem como meta surpreender não só com respostas, mas com descobertas inesperadas.
A missão Juno é a segunda missão eleita sob o plano "Novas Fronteiras", um programa misto entre a Nasa e o setor privado, centrado em um projeto para a prospecção do Sistema Solar com um orçamento de US$ 1 bilhão.
Juno, a deusa da maternidade e protetora das mulheres na mitologia romana, partirá ao encontro de seu marido Júpiter, a principal deidade do panteão romano, a bordo do foguete Atlas V a partir do Centro Espacial Kennedy da Nasa, em Cabo Canaveral (Flórida), na busca de respostas científicas.
Em entrevista à Agência Efe, Adriana Ocampo, da divisão de Ciências Planetárias da Nasa e responsável pela missão, indica que, entre as incógnitas que se deseja desvendar, está o papel exercido por Júpiter na evolução e na origem do Sistema Solar e da Terra.
Este planeta de grandes dimensões tem um grande campo magnético que atuou como barreira para impedir que as moléculas dispersas no Universo no princípio de sua história ficassem de fora do Sistema Solar e permitissem o surgimento de vida.
Seu campo gravitacional conseguiu apanhar as moléculas de hidrogênio e oxigênio com as quais se forma a água, ingredientes fundamentais que proporcionaram o desenvolvimento dos oceanos e da atmosfera da Terra, que criaram as condições necessárias para a vida.
"Em vez de ter sido totalmente árida, como teria sido se não tivesse tido moléculas de água e atmosfera, lhe deu a oportunidade de poder capturar essas moléculas levianas", indica Ocampo. Segundo ela, a pergunta que fica pendente para a missão Juno é "por que na Terra surgiu a vida como a concebemos, e não em outros planetas".
"Sabemos que, para a vida, são necessários pelo menos três ingredientes: matéria orgânica, água líquida e uma fonte de energia", como aconteceu na Terra, "mas há outros lugares em nosso Sistema Solar que possam ter tido ou estão tendo essa combinação, o que torna esta missão especialmente interessante", explica a responsável.
Já é conhecida a composição gasosa de Júpiter, principalmente de hidrogênio e hélio, mas a comunidade científica não sabe onde começa o núcleo e se tem uma parte sólida, dúvida que buscarão desvendar com a missão Juno.
Outro dos objetivos é analisar as mudanças climáticas de Júpiter e o impacto que elas têm para a Terra. Desde o século XVII os cientistas observaram a "grande mancha vermelha" de Júpiter, uma tempestade cuja área é duas ou três vezes o tamanho da terrestre e que permanece no planeta há mais de 300 anos.
"Não conhecemos o mecanismo que faz com que uma tempestade dure centenas de anos. Se pudermos entender o sistema climático tão complexo de Júpiter, também vamos poder entender o sistema climático de nosso planeta e, talvez, prever com melhor precisão ciclones e furacões", assinala Ocampo.
Ela destaca que o campo magnético de Júpiter é tão forte que, "se fosse maior, teria sido uma estrela, não um planeta, e nosso Sistema Solar teria sido binário", ou seja, teria duas estrelas. "Mas não chegou a ter a massa suficiente para surgir como uma estrela".
Depois de mais de seis anos de preparação, a missão Juno partirá nesta sexta-feira e Ocampo considera que, tanto para ela, como para a equipe de 250 pessoas que trabalha na missão, é muito gratificante, já que "se conseguiu fazê-la ao custo atribuído e no tempo determinado".
Quando chegar a seu destino em 2016, Juno dará 33 voltas pela órbita de Júpiter para tentar responder algumas dessas perguntas. "Tenho certeza de que haverá muitas descobertas que não esperávamos", salienta a cientista.
EFE

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Telescópio Herschel confirma existência de oxigênio molecular no espaço

Reda
Redação do Site Inovação Tecnológica - 02/08/2011
Telescópio Herschel confirma existência de oxigênio molecular no espaço
O espectro revela a assinatura das moléculas de oxigênio - os cientistas ainda não sabem porque elas são tão raras no espaço.[Imagem: ESA/NASA/JPL-Caltech]
Confirmação
Astrônomos usaram o Telescópio Espacial Herschel para obter a primeira confirmação da presença de moléculas de oxigênio no espaço.
A primeira descoberta de oxigênio molecular no espaço foi feita em 2007, pelo telescópio sueco Odin, que localizou as moléculas na constelação em Rho Ofiúco A, na constelação da Serpente.
Só agora o achado pôde ser confirmado de forma independente, embora em outro ponto do espaço.
O oxigênio foi reencontrado na constelação de Órion, em uma região reconhecida como um berço de estrelas.
Segredos do universo
Na verdade, não há ainda uma boa teoria para explicar a escassez de moléculas de oxigênio no espaço - veja Astrônomos encontram peróxido de hidrogênio no espaço. O elemento oxigênio, ao contrário, é bastante comum, sobretudo ao redor de estrelas de grande massa.
"O gás oxigênio foi descoberto em 1770, mas levou mais de 230 anos para finalmente podermos dizer com certeza que essa molécula tão simples existe no espaço," disse Paul Goldsmith, um dos autores da pesquisa.
A equipe propõe que o oxigênio esteja no interior de partículas de gelo que recobrem grãos de poeira microscópicos. Eles acreditam que o oxigênio detectado pelo Herschel na nebulosa de Órion foi formado depois que a luz das estrelas aqueceu os grãos de gelo, liberando água, que foi de alguma forma quebrada em moléculas de oxigênio.
"Isso explicaria onde uma parte do oxigênio pode estar se escondendo," disse Goldsmith. "Mas não encontramos grandes quantidades dele, e ainda não entendemos o que é tão especial sobre os pontos onde o encontramos. O universo ainda guarda muitos segredos."utras notícias sobre:

domingo, 24 de julho de 2011


Descoberto o maior e mais distante reservatório de água

Hoje
Descoberto o maior e mais distante reservatório de água
Duas equipas de astrónomos lideradas por cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia descobriram o maior e mais distante reservatório de água alguma vez encontrado no universo. 

Localizada a 12 mil milhões de anos-luz (o que significa que as imagens são de uma altura em que o universo tinha só 1,6 mil milhões de anos), a massa de vapor de água é 140 biliões de vezes superior à quantidade de água de todos os oceanos da Terra.

A massa de água encontra-se à volta de um quasar, um dos objectos mais brilhantes do universo.

Leia mais pormenores no e-paper do DN.







 

sábado, 23 de julho de 2011

Nasa anuncia onde o novo robô Curiosity pousará em Marte

Agência AFP
A Nasa escolheu uma cratera em Marte para onde enviará seu robô rover Curiosity, um veículo de exploração equipado com um laboratório  que será colocado no próximo ano na superfície do planeta para buscar sinais de vida, anunciou nesta sexta-feira a agência espacial americana. O Curiosity, que custou 2,5 bilhões de dólares, explorará a cratera Gale. Nesse local, onde existe uma montanha, os cientistas estudarão a argila e os depósitos de sulfato situados em vários níveis de altitude.
"Os cientistas escolheram a Gale para continuar com seus ambiciosos objetivos dentro desta nova missão", anunciou Jim Green, diretor da divisão da Nasa encarregada do estudo de planetas, com sede em Washington. "O local oferece uma paisagem visualmente espetacular, mas também um grande potencial de descobertas científicas importantes", acrescentou.
A imagem da cratera Gale foi montada a partir de diversas fotografias tiradas pela sonda Odissey
A imagem da cratera Gale foi montada a partir de diversas fotografias tiradas pela sonda Odissey
Os pesquisadores não esperam que o rover - cujo nome oficial é Mars Science Laboratory (MSL) - descubra seres vivos e sim sinais que demonstrem que, nas profundidades desse local, existiu vida microbiana e água. A Nasa espera enviar uma missão com tripulação antes de 2030. O lançamento do Curiosity está previsto para o fim do ano e sua chegada ao Planeta Vermelho programada para agosto de 2012. O anúncio do destino exato do Curiosity chega 35 anos depois da primeira aterrissagem de uma máquina em Marte, a sonda Viking 1, em março de 1976.
Tags: marte, Nasa, robô curiosity

domingo, 17 de julho de 2011

O Universo com 14 bilhões de Anos-Luz

O Universo Visível

Zoom in x14
  • Número de superaglomerados no universo visível = 270.000
  • Número de grupos de galáxias no universo visível = 500 milhões
  • Número de galáxias grandes no universo visível = 10 bilhões
  • Número de galáxias anãs no universo visível = 100 bilhões
  • Número de estrelas no universo visível = 2.000 bilhões de bilhões

Sobre o Mapa

Este mapa tenta mostrar o universo visível inteiro. As galáxias no universo tendem a reunir-se em folhas vastas e superaglomerados de galáxias que cercam os grandes vácuos que dão ao universo uma aparência celular. O universo contém também dezenas demilhares de quasars, estes são os núcleos de galáxias extremamente ativas, muitas das quais são visíveis nos limites do universo. Note que nós vemos objetos no limite do universo como eram quando o universo era 14 bilhões de anos mais novo.
Mapa adicional
O Universo com 2 bilhões de anos-luz
Aqui está um mapa traçado até 2 bilhões de anos-luz, mostrando os principais superaglomerados.
Dados e Catálogo
O Big Bang e a Expansão do Universo
Esta página explica sobre o Big Bang e como o Universo está expandindo e porque não há nenhum centro do universo em expansão.
A Escala de Distância do Universo
Exatamente a que distânica está a borda do universo visível? Como você define a distância em um universo em expansão? Esta página tenta responder a estas perguntas difíceis.

O Tamanho do Universo

O universo visível aparenta possuir um raio de 14 bilhões de anos-luz simplesmente porque o universo tem aproximadamente 14 bilhões de anos de idade. Por esta razão, todos no universo tem a impressão de estarem no centro do universo visível. O tamanho exato do universo é complicado pelo fato de que o universo está se expandindo. Galáxias visíveis nos limites do universo visível, emitirram suas luzes quando estavam muito mais próximas de nós, e agora estão muito mais distantes.
O verdadeiro tamanho do universo provavelmente é muito maior que o do universo visível. A geometria do unverso sugere que ele tenha um tamanho infinito e que se espandirá eternamente. Mesmo que o universo não seja infinito, nosso universo visível deve ser apenas uma pequena parte de uma totalidade maior


Hubble Deep Field

Em dezembro 1995 o telescópio espacial Hubble foi apontado, por 10 dias, para uma área vazia do céu na área da Ursa Maior. Produzindo uma das mais famosas imagens da astronomia moderna - a Hubble Deep Field. Uma pequena parte dela é mostrada aqui. Quase todos os objetos nesta imagem são galáxias que se encontram entre 5 e 10 bilhões de anos-luz de distância. As galáxias são mostradas em suas cores e formas naturais, algumas são novas e azuis, enquanto outras são velhas, vermelhas e empoeiradas.



Uma Fatia do Universo

Coletando milhares de galáxias distantes, é possível produzir uma fatia do Universo, como esta abaixo, da página 2dF Galaxy Redshift Survey, o qual mostra o Universo a uma distância de até 3,5 bilhões de anos-luz, embora não sejam coletados muitos dados para galáxias além de 3 bilhões de anos-luz. Este tipo de imagem mostra como as galáxias se aglomeram de forma uniforme em escalas maiores.


sexta-feira, 15 de julho de 2011

O Globo

Manchete: Medo de calote leva China a pedir responsabilidade aos EUA
Sob pressão política, Obama promete corte de US$ 1,5 tri no déficit

A Casa Branca anunciou ontem ter chegado a um acordo com a oposição para garantir um corte de US$ 1,5 trilhão no déficit americano. A medida é considerada essencial para conseguir aprovar no Congresso a elevação do teto da dívida americana, ainda em julho. Se isso não acontecer, o governo Obama já não teria como pagar US$ 134 bilhões em despesas no mês de agosto. Enquanto isso, temendo um calote, a China, maior credor de títulos dos EUA, com quase um terço dos papéis emitidos pelo Tesouro americano, cobrou posturas mais responsáveis. (Págs. 1, 23 e 24 e Merval Pereira)

‘Milagre’na Itália
O Senado italiano aprovou um plano de austeridade, que prevê corte de 79 bilhões de euros, firmado pelo governo com a Comissão Europeia. O presidente Giorgio Napolitano disse que foi “um milagre”. (Págs. 1 e 25)

Foto legenda: Estudantes enfrentam polícia em Santiago
Um estudante golpeia um policial com uma vara, enquanto outros se protegem com seus escudos, durante um protesto no Centro de Santiago por reformas no ensino. Um policial foi queimado ao ser atingido por um coquetel molotov em frente à Embaixada do Brasil. (Págs. 1 e 31)
Foto legenda: Enquanto isso no Brasil...
Ao lado do ex-presidente Lula, que voltou a atacar a imprensa, o presidente da UNE discursa no congresso da entidade, patrocinado pelo governo e por estatais. (Págs. 1 e 12)
Caso Lalau: União retoma parte do dinheiro
A União conseguiu reaver R$ 54,9 milhões dos R$ 169 milhões desviados da construção da sede do TRT de São Paulo, um dos maiores escândalos de corrupção nos anos 90. O ex-senador Luiz Estevão, dono da construtora envolvida, já cumpriu a sentença da Justiça Federal e depositou o dinheiro. Segundo o governo, é o maior valor recuperado em casos de corrupção. (Págs. 1 e 3)
Até família de Jean Charles foi grampeada
A família do brasileiro Jean Charles de Menezes, morto por engano pela polícia de Londres, em 2005, estuda processar Rupert Murdoch após suspeitas de ter sido vítima de grampos telefônicos de tabloide. O magnata vai depor no Parlamento e suas perdas já seriam de US$ 6 bilhões. (Págs. 1 e 30)
INSS pagará atrasados a partir de outubro (Págs. 1 e 3)


Chávez vem tratar câncer no Brasil
O venezuelano Hugo Chávez aceitou o convite da presidente Dilma Rousseff e fará tratamento contra o câncer no Brasil, informou a agência Reuters. O chanceler venezuelano esteve ontem em Brasília para discutir detalhes da vinda do presidente com Dilma. (Págs. 1 e 31)
Após explosões, CEG renovará 5% da rede
Apesar de negar responsabilidade pela explosão de bueiros da Light, a CEG anunciou que vai renovar o equivalente a 5% de toda a rede subterrânea, que é antiga, no Centro e em Copacabana. As obras, que se prolongariam até 2013, serão aceleradas, começando ainda este mês. (Págs. 1 e 14)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Obama pressiona Congresso para evitar dar calote
Presidente dos EUA tenta ampliar limite da dívida do país; China pede que Washington proteja seus credores

Em meio a pressões internas e externas, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse a líderes do Congresso que chegou ao seu limite no debate para ampliar o teto da dívida do país. O ultimato ocorreu em reunião após a agência Moody's ameaçar rebaixar a nota da dívida.

A Standard & Poor's, outra agência de classificação de risco, cogita fazer o mesmo. A dívida atingiu o limite imposto pelo Congresso, de US$ 14,3 trilhões. Se estourá-lo, o governo terá de escolher o que não pagar, e um calote nos títulos do Tesouro seria inédito nos EUA.

A China, seu maior credor externo, pediu a adoção de políticas responsáveis pro investidores - o Brasil tem dois terços das reservas internacionais em papéis dos EUA. Para Ben Bernanke, presidente do Fed, um calote "criaria choque financeiro muito severo". (Págs. 1 e Mundo)

Tablóide pode ter grampeado primo de Jean Charles
Um primo de Jean Charles, o mineiro morto a tiras por engano em Londres, em 2005, foi informado pela polícia britânica de que pode ter tido seu telefone grampeado por repórteres do tabloide “News of the World”.

O FBI investiga se vítimas do 11 de Setembro foram monitoradas. (Págs. 1 e Mundo A19)

Senado italiano aprova corte de gastos de € 79 bi
O Senado italiano aprovou ontem cortes de gastos e aumento de despesas de € 79 bilhões até 2014. O pacote, maior que o esperado, vai agora à Câmara.

O esforço para zerar o déficit de 4,6% do PIB atingirá as famílias em especial. Serão congeladas pensões e aposentadorias. (Págs. 1 e Mundo A18)

Chávez diz a Dilma que virá ao Brasil se tratar de câncer (Págs. 1 e Mundo A20)


Indicado de Valdemar atua em ministério sem ter cargo
Sem ser nomeado, Frederico Augusto de Oliveira Dias despacha desde 2008 no Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), por indicação do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP). Dias negocia com prefeitos e Estados.

Luiz Antonio Pagot, diretor afastado, disse que Dias é um “boy”. (Págs. 1 e Poder A4)

Cônjuge perderá direito ao imóvel se sumir de casa
Casado ou em união estável que sair de casa e não voltar em dois anos perderá o direito sobre o imóvel, se não registrar em carta que planeja dividir o local no futuro. A mudança no Código Civil é para imóveis urbanos de até 250 m². (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Luiz Estevão vai ter de devolver à União R$ 55 mi (Págs. 1 e Poder A7)


Aposentados vão receber revisão em parcela única (Págs. 1 e B8)


Preço do litro de leite deve subir até 10% neste mês (Págs. 1 e B6)


Marina Silva: Sociedade deve fazer valer sua vontade política
É preciso que a sociedade tome nas mãos o que é seu e faça valer sua vontade. Inclusive a vontade de mudar o sistema político. (Págs. 1 e Opinião A2)
Moisés Naím: Desilusão da classe média é barril de pólvora
As frustrações da classe média, que cresce nos países pobres e encolhe nas nações ricas, são politicamente inflamáveis. (Págs. 1 e Mundo A21)
Editoriais
Leia "Educação inferior", sobre projeto que elimina exigência de titulação acadêmica para professores, e "Barganhas televisivas", acerca das concessões. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Mulher de diretor do Dnit tem contratos para rodovias
Construtora venceu licitações de R$ 18 milhões, em Roraima, para recuperação de estradas federais

A Construtora Araújo Ltda., da mulher de José Henrique Sadok de Sá, diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), tem contratos que somam pelo menos R$ 18 milhões para obras em rodovias federais entre 2006 e 2011, todas vinculadas a convênios com o órgão. Sadok acumula o cargo de diretor-geral interino do Dnit em substituição a Luiz Antonio Pagot, em férias após ameaça de ser afastado em meio ao escândalo de corrupção nos Transportes. A construtora de Ana Paula Batista Araújo, mulher de Sadok de Sá, cuida de obras nas rodovias BR-174; BR-432 e BR-433, todas em Roraima e vinculadas a convênios com o Dnit. Os contratos tiveram aditivos, que aumentam prazos e valores. Sadok de Sá disse que os contratos são com o governo de Roraima e foram realizados por meio de licitação. (Págs. 1 e Nacional A4)


José H. Sadok de Sá
Diretor-Geral interino do Dnit
"Ela (Ana Paula) não está ganhando porque eu sou o diretor executivo. Não vou poder proibir uma empresa de exercer o seu direito"

FBI investiga Murdoch por grampear vítimas do 11/9
O escândalo das escutas ilegais na Grã-Bretanha chegou aos Estados Unidos. O FBI (polícia federal americana) abriu uma investigação para saber se o News Corp., grupo comandado por Rupert Murdoch, grampeou os telefones de vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001. Na semana que vem, Murdoch vai ao Parlamento britânico falar dos grampos. (Págs. 1 e Internacional A10)
Lula defende Dilma e ataca a imprensa
Em evento da União Nacional dos Estudantes (UNE) em Goiânia, o ex-presidente Lula voltou a criticar a imprensa "Saí há seis meses do governo e eles não saem do meu pé"; afirmou Lula, acusando jornalistas de criarem suposta discórdia entre ele e sua sucessora, Dilma Rousseff. Ele defendeu o governo e chegou a sugerir que a presidente concorra à reeleição em 20l4. (Págs. 1 e Nacional A11)
Foto legenda: Estudantes voltam às ruas no Chile
Policial prende estudante em Santiago, onde milhares voltaram às ruas para pedir mais subsídios para a educação pública na frente do palácio presidencial, a manifestação foi contida com gás lacrimogêneo e jatos de água. (Págs. 1 e Internacional A14)
Chávez vai tratar câncer no Brasil
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, aceitou a oferta de sua colega brasileira, Dilma Rousseff, para se tratar do câncer no Hospital Sírio-Libanês, em SP. (Págs. 1 e Internacional A14)
Caso TRT-SP: União recupera R$ 55 milhões (Págs. 1 e Nacional A6)


Fisco cria 'viciados' em parcelar dívidas (Págs. 1 e Economia B1)


Celso Ming
O impasse dos EUA

A quebra dos EUA parece improvável, mas a elevação do teto da dívida não soluciona a rápida deterioração das condições fiscais do país. (Págs. 1 e Economia B2)

Dora Kramer
A mão que afaga

Dilma precisa com urgência arrumar um jeito de driblar as crises com propaganda mais eficaz. O PT está com saudade do modo de Lula. (Págs. 1 e Nacional A6)

Notas & Informações
Uma LDO mal-arrumada

Há boas novidades na LDO, mas o conjunto é uma colcha de retalhos mal costurados. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Reforço no caixa dos aposentados
Metade do 13º sai em setembro. E os atrasados devidos a 131 mil inativos serão pagos de uma só vez , a partir de outubro. Veja dicas de como usar o dinheiro

Previdência decidiu liberar primeiro a recomposição salarial de quem tem até R$ 6 mil a receber. Embora feito em única parcela, o pagamento será escalonado em três anos. O aposentado Antônio Fernandes de Moura, 81 anos, ainda não sabe o que fará com o dinheiro extra. "Primeiro vou receber para depois ver o que fazer com ele", diz. (Págs. 1 e 9)

Justiça retoma R$ 55 milhões de Luiz Estevão
Dinheiro que sairá do Grupo OK para os cofres do Tesouro Nacional teria sido desviado da construção de fórum trabalhista em São Paulo, no escândalo de corrupção que ficou conhecido como o Caso Lalau (Págs. 1 e 7)
Grampo no caso Jean Charles
Primo do brasileiro assassinado em Londres, em 2005, pode ter sido espionado pelo tabloide News of the World. (Págs. 1 e 16)

Donos de terreno brigam com CGU
O caso está na Justiça. Eles têm alvará e querem construir, mas controladoria usa lote no Setor de Autarquias Sul como estacionamento. (Págs. 1 e 23)
Risco de R$ 1 bi sem o Pró-DF
Empresas da cidade podem ser obrigadas a devolver esse valor ao governo após o STF proibir os incentivos fiscais. (Págs. 1 e 21)
A nova cartada de Jaqueline
Apostando numa vitória no plenário da Câmara dos Deputados, parlamentar do PMN-DF desiste de apresentar recurso à CCJ contra a cassação. (Págs. 1 e 22)
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Valor Econômico

Manchete: Usinas terão de garantir abastecimento de álcool
Em meio a ameaças de intervenção mais drástica do governo no mercado de etanol, as maiores usinas de açúcar e álcool do país começaram a negociar contratos de longo prazo para importação do biocombustível como uma tentativa de garantir, de forma preventiva, o abastecimento do mercado interno na entressafra. O governo prevê uma redução de até 15% na oferta de etanol neste ano. Os usineiros do Centro-Sul do país avaliam um recuo próximo a 12%. Diante disso, a presidente Dilma Rousseff mantém a decisão de reduzir, de 25% para 18%, a mistura do etanol anidro na gasolina.

A iniciativa dos usineiros, ainda em gestação, combina com uma determinação da presidente Dilma Rousseff, que "não abre mão", segundo um ministro, de exigir a celebração de contratos de longo prazo entre usinas e distribuidoras do combustível. (Págs. 1 e B12)

Incerteza reduz os ganhos dos multimercados
Desde o estouro da crise financeira internacional na segunda metade de 2008, que interrompeu um ciclo de pelo menos cinco anos de bonança, os fundos de investimentos multimercados nunca mais foram os mesmos, apesar da flexibilidade para operar em diversos segmentos como o de juros, câmbio e bolsa. De um universo de 300 fundos, apenas 96 conseguiram superar o CDI - juro interbancário que serve de referência para a aplicação - nos últimos 12 meses terminados em junho.

Entre os gestores que entregaram retorno acima do referencial nos últimos 12 meses, prevaleceram estratégias de valor relativo como a arbitragem com ações, apostas em crédito privado e títulos indexados à inflação. É uma questão conjuntural, avalia o estrategista da gestora de fundos do BTG Pactual, João Scandiuzzi. "O mundo ficou mais complicado depois da crise". (Págs. 1 e D1)

Alcoa faz alerta sobre energia
Em rápida passagem por Brasília, o presidente mundial da Alcoa, Klaus Kleinfeld, deixou uma mensagem contundente ao governo brasileiro: o país tem de remover barreiras que travam novos investimentos na indústria de alumínio, e o custo elevado da energia é a principal delas. A mudança no código de mineração, que pode aumentar o valor pago em royalties sobre a bauxita, a matéria-prima básica do alumínio, é outro ponto crítico.

A tarifa de energia cobrada no Brasil para indústrias é "absolutamente não competitiva" para produção de alumínio, disse ao Valor o executivo. Paga-se hoje US$ 70 o MW-hora no país, em comparação a US$ 27 dez anos atrás. Segundo Kleinfeld, que é CEO global desde abril de 2010, o preço médio pago pela Alcoa no mundo é de US$ 35 o MW-hora. (Págs. 1 e B1)

Foto legenda: Klaus Kleinfeld, presidente mundial da Alcoa, faz visita relâmpago a Brasília: energia no Brasil é "absolutamente não competitiva"

Os acertos e indecisões do governo Dilma
Em seus primeiros seis meses, o governo da presidente Dilma Rousseff manteve o PAC em movimento, a inflação sob controle e o desemprego em baixa. Mas ficou marcado pela "inoperância e indecisão" política, segundo os próprios aliados, entre eles ministros de Estado e setores de cúpula do PT e do PMDB.

O governo saiu chamuscado em operações polêmicas, como a licitação do trem-bala e a fusão dos grupos Carrefour e Pão de Açucar. Nesse último caso, só ao fim do processo se soube que a presidente sempre fora contrária à participação do BNDES no negócio, que fora tocado de maneira autônoma pelo presidente do banco. (Págs. 1 e A9)

Receita reduz a venda de antibióticos
A exigência de receita médica para a compra de antibióticos, desde novembro, reduziu em 27% a venda desses medicamentos. O levantamento foi feito pelo Sindicato das Indústrias Farmacêuticas, a pedido do Valor, sobre o consumo no país de 50 principais antibióticos. A queda chega a 40% se forem considerados apenas os três antibióticos mais vendidos - amoxicilina, cefalexina, azitromicina.

O segmento de antibióticos movimenta cerca de R$ 2,1 bilhões por ano. Se não houver uma recuperação, o setor terá perda de faturamento de quase R$ 600 milhões neste ano. (Págs. 1 e B8)

Advogados monitoram redes sociais
Com o monitoramento do site de relacionamentos Orkut, uma empresa de confecções conseguiu na Justiça do Trabalho livrar-se de uma acusação de assédio moral por poder comprovar que a ex-funcionária tinha marcado um encontro com uma testemunha do caso, cujo depoimento foi então descartado pelo juiz.

Exemplos como esse começam a tornar-se mais comuns no Judiciário. Informações em redes sociais - como o Orkut e o Facebook - estão sendo monitoradas por empregadores e advogados para serem usadas principalmente em processos trabalhistas. (Págs. 1 e E1)

Murdoch nega que colocará jornais à venda
Em seus primeiros comentários públicos significativos sobre o escândalo do tabloide que envolveu seu império de comunicações, o presidente da News Corp., Rupert Murdoch, defendeu vigorosamente a maneira como a empresa tem administrado a crise e disse que vai estabelecer um comitê independente para "investigar cada acusação de conduta inapropriada". Murdoch disse ao "Wall Street Journal" que a News Corp. tem lidado com a crise "extremamente bem de todas as maneiras possíveis", cometendo apenas "pequenos erros". A News Corp. é dona do "Wall Street Journal".

Murdoch disse que os danos à companhia "não são nada que não se possa recuperar". Pessoas próximas do grupo haviam dito que ele tinha considerado uma separação ou venda de jornais. Murdoch classificou essas afirmações de "puro lixo". "Lixo puro e total (...) Dê a isso a negação mais forte possível que você possa dar." (Págs. 1, B3 e B9)

À espera do dia em que a China tomará café
O velho sonho de todo produtor de café, de que cada chinês tome ao menos uma xícara da bebida por dia, ainda está longe de virar realidade. Ao contrário do que se pode ver no mundo das commodities, da soja ao petróleo, o efeito da demanda chinesa sobre esse mercado ainda é irrelevante. Nos últimos anos, foram os consumidores tradicionais - Europa, EUA e Japão - os responsáveis pelo aumento nas exportações brasileiras, que bateram recorde na temporada 2010/11, com 34 milhões de sacas. Os embarques para a China dobraram, mas não passaram de 40 mil sacas. (Págs. 1 e B12)
Senado italiano aprova pacote e ministro pede um bônus europeu (Págs. 1 e A14)


Importação x emprego
A concorrência do produto importado provocou queda no nível de emprego da indústria paulista em três dos 22 setores pesquisados pela Fiesp - calçados, vestuário e têxteis - no primeiro semestre do ano ante o mesmo período de 2010. (Págs. 1 e A4)
Marca Webjet deve sobreviver
A Gol informou ao Cade que não pretende usar a marca Webjet, pois ela deve continuar com a CVC para serviços relacionados ao turismo. Com isso, o mercado de aviação perde uma marca "low cost". (Págs. 1 e B4)
Correios investem R$ 4 bi
O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, disse ontem que a companhia planeja investir R$ 4 bilhões entre 2012 e 2015. Parte dos recursos virá dos R$ 2,3 bilhões que serão repassados pelo Banco do Brasil por causa do Banco Postal. (Págs. 1 e B4)
Esperada alta da Selic
O mercado chega as vésperas da reunião do Copom com consenso quanto à decisão: 35 economistas esperam alta da Selic em 0,25 ponto percentual. A dúvida é se o ciclo de aperto continua. (Págs. 1 e C1)
Rodízio de auditores
Rodízio obrigatório de auditores independentes nas companhias abertas, que volta a valer a partir do próximo ano, pode ter seu prazo ampliado de cinco para dez anos, conforme proposta em audiência publica da CVM. (Págs. 1 e D3)
Ideias
Claudia Safatle
Governo Dilma se debate entre os objetivos conflitantes de controlar a inflação e frear a apreciação do real. (Págs. 1 e A2)

Ideias
Cláudio Gonçalves Couto
Pode ser até mesmo contraproducente restringir os cargos de direção no governo a funcionários de carreira. (Págs. 1 e A9)

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Estado de Minas

Manchete: Agora é melhor trabalhar no Brasil
Realizar o sonho de voltar para casa e ainda receber salário muito maior do que no exterior. De cada 10 profissionais interessados em trabalhar no país, sete são brasileiros. Por trás dessa reviravolta estão o crescimento da economia nacional, com geração de mais empregos, a valorização do real e uma política agressiva de benefícios, que inclui até 40 salários de bônus. Executivos ganham até US$ 243 mil anuais no Brasil, à frente de Nova York (US$ 213 mil) e Londres (US$ 170 mil). Entre as capitais, BH ocupa o terceiro lugar, com valores que vão de R$ 25 mil a R$ 50mil mensais, atrás de Rio e São Paulo. (Págs. 1 e 12)
Foto legenda: Primo de Jean processa tabloide
Alex Pereira confirma que teve o telefone grampeado pelo jornal inglês News of the World após o mineiro Jean Charles ser assassinado por policiais em estação de metrô em Londres. (Págs. 1 e 17)
Dilma quer divisão justa de royalties
Presidente apoia distribuição equilibrada entre produtores e não produtores de petróleo, defendida por governadores. Se houver consenso, prefeituras mineiras e o estado vão receber mais recursos. (Págs. 1, 3 e editorial, na 10)
Governo abre negociação com servidor
Estado apresenta nova proposta salarial para o funcionalismo público com aumento de 5% em outubro mais 5% em abril de 2012. Categorias decidem hoje em assembleia se fecham acordo. (Págs. 1 e 6)
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Jornal do Commercio

Manchete: Mortos antes da explosão
Ao reconhecer os corpos de sete dos 16 mortos na queda do avião da Noar Linhas Aéreas, em um terreno vazio de Boa Viagem, na quarta-feira, peritos do IML constataram que as vítimas foram a óbito no momento do impacto da aeronave com o solo

Foto legenda: Muita dor
Flores foram deixadas no local do acidente, ontem pela manhã, bem perto dos escombros da aeronave. No velório do copiloto Gonçalves, parentes sofrem com a perda

Primeiros enterros serão hoje
Os quatro corpos já liberados pelo IML foram do copiloto Roberto Gonçalves e dos passageiros Ivanildo Santos Filho, Marcelo Campelo e Maria Oliveira.

Peças trocadas no fim de semana
A empresa aérea Noar informou que um dos motores do avião teve duas peças substituídas, com supervisão de técnicos do fabricante, vindos da República Checa.

Fogo afetou as caixas-pretas
De acordo com a Aeronáutica, equipamentos foram danificados, mas ainda não é possível dizer se os dados armazenados foram comprometidos.

(Págs. 1 e Cidades 1 a 6)

Aposentado vai receber atrasado em parcela única
Apesar da boa notícia, governo fará pagamento em grupos, que receberão até 2013. (Págs. 1 e Economia 3)
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Zero Hora

Manchete: MP e TCE investigam contratos de pardais em 58 municípios
Força-tarefa propõe 60 medidas contra fraudes

Bloqueado R$ 1 mi em precatórios de servidor

Criada nova comissão para apurar denúncias

Piratini anunciou resultado da investigação de três meses no Daer. (Págs. 1, 4 a 6 e 8)

Foto legenda: Posse prestigiada
Com a presença da presidente Dilma Rousseff, Heitor Müller assumiu Fiergs com a meta de qualificar trabalhador. (Págs. 1, 14 e 18)
Copa trará 542 mil turistas a Porto Alegre
A três anos do Mundial, ZH avalia infraestrutura hoteleira, de restaurantes e de transporte da cidade. (Págs. 1 e Esportes)

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Brasil Econômico

Manchete: Interoceânica Sul abre portos do Pacífico para produtos brasileiros
Rodovia que liga o Brasil ao Peru ainda aumenta as possibilidades de comércio bilateral e promete aproximar produção nacional da Ásia

Executivos e empresários que atuam na região alertam que para a expansão das relações comerciais ainda é preciso melhorar a infraestrutura aduaneira na fronteira entre os dois países. A Odebrecht, que lidera os consórcios para construção e para operação de dois trechos da rodovia, tem outro desafio pela frente, o de aumentar o tráfego de veículos no interior do Peru. Por enquanto, a medida que surtiu mais efeito foi apoiar microempresas que prestam serviços às margens da estrada, além de oferecer suporte às pequenas propriedades rurais. Também é preciso enfrentar os garimpos ilegais de ouro da rota, que ganharam acesso mais fácil aos Andes pelo asfalto. (Págs. 1 e 4)


Conclusão da ponte sobre o rio Madre de Dios libera toda a rodovia para o tráfego.


Com orçamento reduzido, Telebrás garante avanço do Plano Nacional de Banda Larga na Região Norte por meio de parcerias. (Págs. 1 e 13)


Concentração de mercado incomoda consumidores
Os consumidores estão mais atentos ao movimento de fusões e aquisições das empresas no país, que podem reduzir a concorrência. E o segmento de supermercado não é o único cuja concentração é preocupante. Grandes grupos vêm se formando em várias áreas, como turismo, alimentos, saúde e telecomunicações. (Págs. 1 e 10)
Em breve, home broker da Cetip
Inspirado no sistema de negociação de ações da BM&FBovespa, a plataforma permitirá a compra e venda de papéis de dívida emitidos por empresas. (Págs. 1 e P30)
Venda de marcas pode reduzir presença da Brasil Foods na classe C
Determinação do Cade para se desfazer da Doriana e Rezende dificultará briga pelo consumidor emergente. Empresa também não deverá lucrar com a venda de marcas como Tekitos e Freski. (Págs. 1 e 26)
América Latina puxa exportação de peças para ônibus e caminhão
Fabricantes como Volvo, Man e Marcopolo estimam crescimento de até 10% na venda de itens como chassis e carrocerias, em função do bom momento econômico vivido pelos países da região. (Págs. 1 e 20)
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