sábado, 26 de julho de 2014

Tempestade solar que causaria R$ 4 trilhões
em danos quase atingiu a Terra em 2012

autor: carlos



Ao invés de atingir a Terra, a tempestade de 2012 acabou passando pela espaçonave Stereo-A, que possuía uma boa quantidade de equipamentos para medir os parâmetros de um evento do tipo. Com a enorme quantidade de dados capturada, eles concluíram que, caso atingisse a Terra, a tempestade teria causado danos de cerca de R$ 4 trilhões, que levariam anos para serem reparados.
Entre os efeitos que poderiam ser observados estão blackouts na rede elétrica, e aparelhos como rádios e GPS queimando. Segundo o estudo, até o suprimento de água poderia sofrer, já que boa parte deste depende de bombas elétricas.
 
As tempestades geomagnéticas – como também podem ser chamadas – são causadas por fortes erupções na superfície do Sol, que resultam no lançamento de partes maciças da coroa solar. O mais importante de saber nessa situação é que essas explosões liberam energia que chega até aqui na Terra, causando uma tempestade eletromagnética. Com isso, boa parte dos aparelhos elétricos da região onde está acontecendo o fenômeno correm o risco de queimar, por sobrecarga nos circuitos elétricos.

Imagem ilustra auroras causadas pela tempestade de 1859, que podiam ser vistas desde a Europa até o Caribe
Tempestades desse tipo até são comuns, mas aquela de julho de 2012 era muito mais poderosa – desde 1859 não havia registro uma atividade solar tão intensa. Naquela ocasião, no entanto, não havia nem de perto tantos dispositivos eletrônicos quanto tempos hoje. Mesmo assim, foi suficiente para acabar com as comunicações via telégrafo da Europa e da América do Norte. Via Phys.org, Engadget e Galileu.










sexta-feira, 11 de julho de 2014

Big Bang - A Teoria do Big Bang





Conforme a teoria do Big Bang, a possível “explosão” deu origem ao universo 
Conforme a teoria do Big Bang, a possível “explosão” deu origem ao universo

A busca pela compreensão sobre como foi desencadeado o processo que originou o universo atual, proporcionou – e ainda proporciona – vários debates, pesquisas e teorias que possam explicar tal fenômeno. É um tema que desperta grande curiosidade dos humanos desde os tempos mais remotos e gera grandes polêmicas, envolvendo conceitos religiosos, filosóficos e científicos.

Até o momento, a explicação mais aceita sobre a origem do universo entre a comunidade cientifica é baseada na teoria da Grande Explosão, em inglês, Big Bang. Ela apoia-se, em parte, na teoria da relatividade do físico Albert Einstein (1879-1955) e nos estudos dos astrônomos Edwin Hubble (1889-1953) e Milton Humason (1891-1972), os quais demonstraram que o universo não é estático e se encontra em constante expansão, ou seja, as galáxias estão se afastando umas das outras. Portanto, no passado elas deveriam estar mais próximas que hoje, e, até mesmo, formando um único ponto.

A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense, George Gamow (1904-1968) e o padre e astrônomo belga Georges Lemaître (1894-1966). Segundo eles, o universo teria surgido após uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. O termo explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando o espaço-tempo.

Até então, havia uma mistura de partículas subatômicas (qharks, elétrons, neutrinos e suas partículas) que se moviam em todos os sentidos com velocidades próximas à da luz. As primeiras partículas pesadas, prótons e nêutrons, associaram-se para formarem os núcleos de átomos leves, como hidrogênio, hélio e lítio, que estão entre os principais elementos químicos do universo.

Ao expandir-se, o universo também se resfriou, passando da cor violeta à amarela, depois laranja e vermelha. Cerca de 1 milhão de anos após o instante inicial, a matéria e a radiação luminosa se separaram e o Universo tornou-se transparente: com a união dos elétrons aos núcleos atômicos, a luz pode caminhar livremente. Cerca de 1 bilhão de anos depois do Big Bang, os elementos químicos começaram a se unir dando origem às galáxias.

Essa é a explicação sistemática da origem do universo, conforme a teoria do Big Bang. Aceita pela maioria dos cientistas, entretanto, muito contestada por alguns pesquisadores. Portanto, a origem do universo é um tema que gera muitas opiniões divergentes, sendo necessária uma análise crítica de cada vertente que possa explicar esse acontecimento.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola


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